Culto todos os domingos às 19h:30
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A Igreja e a Mentalidade de Consumo

Vivemos em uma sociedade que promove a mentalidade de consumo. Somos incentivamos ao consumo a todo momento por meio de propagandas. A ideia por trás das propagandas é que seremos mais felizes e realizados a medida que adquirimos novos produtos.

Sem dúvida nós precisamos consumir para viver, mas o problema é quando passamos a viver para consumir. Outra questão da mentalidade de consumo é que ela esta estabelecida na base do custo benefício. Até então nada de errado, isso quando se trata da aquisição de produtos. O problema com a mentalidade de consumo na base do custo benefício é quando transportamos essa mentalidade para outras áreas de nossa vida, como por exemplo, os relacionamentos.

Alguns estão aplicando esta mentalidade no casamento, sendo assim quando as exigências do casamento surgem, muitos desistem do casamento e acabam por pedir o divórcio, já que os custos estão sendo muito alto e os “benefícios estão sendo poucos”. Outro exemplo negativo é quando aplicamos a mentalidade de consumo em nosso relacionamento com a Igreja.

Hoje na escolha de uma Igreja muitos estão sendo tentados a pensar assim: Quantos benefícios nossos filhos terão nesta Igreja? O pastor é simpático e prega bem? A música é boa? Os bancos são confortáveis? Se você escolhe uma Igreja pensando nesta base, saiba que você está se utilizando da mentalidade de consumo, porém completamente fora de seu contexto. Até certo ponto isso é normal, mas a razão pela qual escolhemos uma Igreja e permanecemos em uma Igreja deve ser outra.

Muitas igrejas sentem a pressão da mentalidade de consumo de seus membros e estão em busca de atender os desejos deles e o objetivo da Igreja acaba por se tornar o de atrair e manter o maior número possível de pessoas, com base em medidas não bíblicas e superficiais. Assim, Igrejas acabam moldando a sua mensagem de modo a agradar seus “clientes”. O “evangelho” que essas Igrejas ensinam dá às pessoas o que elas querem, mas não o que elas realmente precisam.

Não permita que o seus relacionamentos interpessoais e também com a sua Igreja seja na base da mentalidade de consumo. Como discípulos de Jesus, nós nos reunimos com a Igreja para Adorar a Deus, para sermos edificados pela Palavra e para sermos equipados para servir!

É bom lembrar também que na Igreja vamos conviver com uma diversidade de pessoas, nem todas elas serão parecidas conosco, por isso nem sempre será fácil se relacionar, sendo assim o primeiro pensamento diante das dificuldades de relacionamento poderá vir a ser o de mudar de Igreja, e assim, descartar esses relacionamentos,  mas o ensino Bíblico nos desafia:

Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
Efésios 4:1-3

Note a expressão ESFORCAR, exige um custo alto para mantermos a união junto aos demais irmãos, para que assim possamos  cumprir nossa missão! Ame sua Igreja, certamente ela tem defeitos, mas ela é o espaço onde Deus se manifesta e nos usa para a sua Glória.

Pr. Cleber Batista

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